domingo, 7 de agosto de 2005

À espera...

À espera de um milagre, que renove tudo o que de cinzento pode ter a vida.
É assim que tantas apostas surgem para ganhar algum dinheiro, pensando que este cinza dará lugar a uma nuvem de cores nunca vistas. Apostas que se juntam a uma descrença, apenas para se poder imaginar o que poderia mudar, o que se faria de imediato, o que diríamos a quem menos gostamos, e como diríamos a quem amamos; mas sempre com a certeza de que os números mágicos não seriam nossos.
Vivemos de momentos. Queremos segundos de prazer, de paixão, de felicidade, de esquecimento...
Queremos contornar a nossa vida, de momentos inebriantes, que nos embriaguem da realidade, e nos levem onde sabemos nunca iremos chegar. Ter a Lua na nosso olhar, e deixar que nos embale para perto dela, tão perto que sem respirar sentimos o perfume das suas palavras. E assim viajamos perto do céu, talvez criado por nós, mas tão real como a vida! A vida que é a nossa, e que dela fará sempre parte estes momentos, estas viagens por locais desconhecidos, criados pela fantasia de sermos imortais...por segundos de prazer, felicidade.
Mas sempre presente, o Amor. Sem ele nunca acontecerá esse milagre.

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